Confira abaixo entrevista com o presidente da Rochativa Valdecyr Roberte Viguini no Jornal Fato e saiba mais sobre o trabalho desenvolvido por essa instituição.
Uma das entidades filantrópicas de Cachoeiro de Itapemirim teve que readequar seu planejamento estratégico durante dois grandes desafios: a enchente do início de 2020 e em seguida a pandemia do coronavírus. Duros golpes em toda a economia local, que colocaram famílias em situação precária. E aí, o terceiro setor precisou se reinventar.
O plano estava pronto: atender em média 2.500 crianças em 2020, através de atividades de cultura, esporte, saúde e cidadania. Em cada contra turno dos alunos das escolas públicas de Cachoeiro, Castelo e Rio Novo, uma oportunidade de criar novos futuros para cada uma das crianças e adolescentes participantes dos projetos Rochativa.
Logo no início do ano, uma enchente sem precedentes na história de Cachoeiro e Castelo, além de outras cidades do sul do ES mudou radicalmente o foco de atendimentos. Era preciso ir além.
Rapidamente, com apoio de parceiros e padrinhos, cestas básicas, kits de higiene e outras ações foram levadas às famílias desabrigadas ou desalojadas. Vargem Alta, Iconha, Castelo e Cachoeiro demandaram algo urgente: a fome.
De acordo com o presidente da Rochativa, Valdecyr Roberte Viguini, a participação da sociedade foi fundamental para esses atendimentos: “Onde fomos demandados atendemos; recebemos diversas doações de empresários, igrejas, voluntários e todos que queriam dar um pouco para quem precisava muito: mais de mil cestas básicas foram distribuídas à famílias que precisavam” conclui Viguini.
E quando a região se reerguia dos prejuízos econômicos da enchente, a pandemia trouxe novos desafios e uma adequação da Rochativa para continuar atendendo mais de 200 famílias necessitadas e cerca de 16 entidades filantrópicas.
Segundo Valdecyr, a superintendente da Rochativa, Ana Paola Mariano tomou o cuidado de visitar as famílias atendidas para acompanhar cada evolução no trabalho da entidade e também para certificar aos apoiadores e padrinhos, as reais necessidades de cada ação, dando assim transparência para as doações.
Para ajudar nestas campanhas a Banda Al Night promoveu duas lives beneficentes e outras estão sendo programadas com diversos artistas locais para arrecadar fundos e manter os atendimentos.
“Só temos a agradecer toda a sociedade por tudo que tem feito por nós. Procurem-nos para ajudar e se tornar um Padrinho ou Madrinha, mas ajudem também outras entidades, temos várias em
Cachoeiro e região, com um trabalho sério pelas famílias” ressalta Valdecyr.
E reforça: “Bom seria que todos que ajudam pudessem acompanhar as entregas e ver a realidade de muitas famílias, pois tem muita gente passando necessidade e precisando de ajuda” conclui o presidente da Rochativa.
Mesmo sem previsão de retorno das aulas e consequentemente as atividades da Rochativa, todos os professores tiveram seus salários mantidos, criando assim um banco de horas que irá acompanhar mais intensamente crianças e adolescentes enquanto for preciso, em suas disciplinas, dentro da entidade.
Por viver de doações e apoiadores, a Rochativa precisa de constante manutenção de seu quadro de Padrinhos, que a partir de R$30 mensais podem ajudar as crianças e adolescentes atendidos.
Clique aqui e confira na íntegra vídeo de entrevista com o presidente da Rochativa Valdecyr Roberte Viguini.
Fonte: https://www.jornalfato.com.br/